Os dados agora divulgados pelo Semanário Expresso não mostram apenas que se morre de desespero em Portugal.
Demonstram também – e de forma bem dramática – que em Portugal as pessoas pobres e idosas, e muito em particular numa zona do nosso País votada por completo ao abandono como é o Alentejo, são aquelas que mais vulneráveis e indefesas ficam e que a sua dignidade as faz muitas vezes esconder até ao fim as terríveis condições de miséria e de solidão em que se encontram.
Agora, quando diversos especialistas em questões sociais estimam que, com o PEC, o número de cidadãos que (sobre)vivem abaixo do limiar mínimo de pobreza irá aumentar de 1 milhão, passando a atingir 30% da população, julgo que este é um tema que não pode deixar de merecer a nossa reflexão mais atenta.
Agora, quando diversos especialistas em questões sociais estimam que, com o PEC, o número de cidadãos que (sobre)vivem abaixo do limiar mínimo de pobreza irá aumentar de 1 milhão, passando a atingir 30% da população, julgo que este é um tema que não pode deixar de merecer a nossa reflexão mais atenta.
Como devem merecer o nosso repúdio os políticos e as políticas que defendem que numa altura destas se deve cortar (ainda mais) nos apoios sociais!...