segunda-feira, 18 de novembro de 2013

NOVO BASTONÁRIO DA ORDEM DOS ADVOGADOS? DR. VASCO MARQUES CORREIA






Nas eleições para Bastonário da Ordem dos Advogados, apoio o Dr. Vasco Marques Correia!

Numa época em que continuamente os mais essenciais princípios do Estado de direito democrático são postos em causa, e perante o silêncio cúmplice de quem, desde as Universidades e Faculdades de Direito até à própria Ordem dos Advogados, mais responsabilidades tinha na denúncia e no combate a essa espécie de “estado de sítio não declarado” que nos querem à viva força impor, entendi dever apoiar, nas próximas eleições para Bastonário da Ordem dos Advogados, o Dr. Vasco Marques Correia.

E isto sobretudo porque entendo, sem menosprezo para qualquer outro Colega, ser ele o candidato mais adequado para repor nos eixos a Ordem dos Advogados, redireccionando a sua linha fundamental de actuação para a permanente defesa do Estado de direito e dos direitos dos cidadãos portugueses.

Na verdade, não o conhecendo pessoalmente antes do início do mandato que agora finda (como Presidente do Conselho Distrital de Lisboa), tive oportunidade de ir constatando – e sou disso testemunha directa – a inteira disponibilidade, a firmeza serena e a lealdade de métodos com que sempre desempenhou o seu papel no combate aos arbítrios do Poder e na defesa dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos, com particular destaque para a defesa de cidadãos maltratados pela Polícia na manifestação de 14 de Novembro e dos 226 detidos tempos depois.

Fosse qual fosse a hora do dia ou da noite, sempre que um Advogado ou um cidadão anónimo, independentemente da sua origem, etnia, idade ou credo político ou religioso, precisasse de apoio ou de ajuda, o Dr. Vasco Marques Correia sempre respondeu com a maior disponibilidade e prontidão, restituindo assim os Advogados e a sua Ordem aquela que é a sua mais nobre e primordial função.

E é isso, creio, que não só os Advogados mas todos o Portugueses esperam do novo Bastonário da Ordem dos Advogados!


quinta-feira, 11 de abril de 2013

OS LOBOS DA ANTI-CULTURA


      António Costa e a sua vereação querem despejar do Teatro S. Luís a Companhia Teatral do Chiado, fundada por Mário Viegas e Juvenal Garcês. 
      O ódio dos democratas de pacotilha à Cultura, e em geral a tudo o que não consigam controlar, não desaparece nunca.
      E os lobos, sobretudo em ano de eleições, podem perder os dentes. Mas não perdem nunca os intentos!




Este ataque ao nosso património cultural NÃO PASSARÁ!

Fundada em 1990 na sequência de um espectáculo levado à cena em 1989 por Mário Viegas e Juvenal Garcês – O Regresso de Bucha e Estica -, a Companhia Teatral do Chiado (CTC) desenvolveu, desde a sua fundação, um conjunto de actividades vivificadoras do Teatro, sendo exemplo paradigmático dessas iniciativas o Chá das Cinco no Chiado, encontros de diálogo aberto e livre debate entre público e actores.

Sendo a concretização de um desejo daqueles dois actores expressarem a sua sensibilidade teatral em contracorrente com o status quo cultural cinzento e castrador, dominante naquela época, o projecto foi responsável pela reabilitação do chamado teatro de raiz popular, atraindo novos e velhos públicos para uma vertente cultural a atravessar, então, uma profunda crise de audiências.

Para além das produções teatrais que realizou ao longo de cerca de três décadas, a CTCmontou exposições temáticas, levou a cabo sessões videográficas, promoveu o lançamento de livros e discos e animou uma intensa agenda de 25 produções, desde o teatro à poesia, passando pela música (donde se destacam as sete edições da Festa do Jazz), a dança contemporânea, clássica e o flamenco, bem como a inédita estreia de uma curta-metragem de um jovem realizador português.

Face a este intenso e profícuo labor cultural, que reabilitou a relação de vários públicos com o teatro e a cultura, numa vertente popular de há muito perdida, está a causar a maior indignação nos meios artísticos e culturais – com a qual o PCTP/MRPP e a sua Candidatura à Câmara Municipal de Lisboa se solidarizam – a decisão de António Costa, por enquanto presidente da Câmara Municipal de Lisboa, de entregar uma sala que foi reconstruída em 2003 para acolher o Teatro-Estúdio Mário Viegas com a estreia da peça Oh que Ricos Dias a outra entidade que, no seu entender, poderá gerar lucro!

O teatro, desde logo beneficiando do riquíssimo espólio que a família de Mário Viegas cedeu, corre agora o sério risco de vir a ser entregue às Producções Fictícias, certamente porque prevaleceu a visão saloia, boçal e economicista de António Costa que tem da cultura o mesmo entendimento que Coelho e Portas, os serventuários de serviço da tróica germano-imperialista, isto é, de que a cultura representa…DESPESA!

É por isso que urge uma forte mobilização de todas as forças e personalidades democráticas, apelando-se a todos aqueles que, independentemente das concepções estético-culturais que perfilham, comungam a necessidade de defender a liberdade cultural e artística e o debate de ideias que permite e consagra o elevar da consciência de um povo, que se unam para travar este miserável ataque e isolar o oportunista António Costa, exigindo a revogação imediata da medida anunciada pelo seu executivo camarário.

Já não bastava ao Costa, tal Dantas revisitado, destruir e descaracterizar a cidade, sequestrar Lisboa impedindo-a de ser uma capital europeia moderna, desenvolvida e culta. Para além de ter transformado a cidade num monumental parque automóvel e numa apetitosa presa do patobravismo, António Costa quer, agora, destruir uma das referências maiores do seu património cultural – a CTC e o Teatro – Estúdio Mário Viegas.

MORRA O DANTAS – COSTA, PIM!

Luís Júdice

quarta-feira, 27 de março de 2013

SÓCRATES - SÓ SEI QUE TUDO SEI!




A entrevista da RTP a José Sócrates revela, em meu entender, três coisas:

A primeira é que Sócrates continua igual a si próprio: arrogante, incapaz de reconhecer um único erro, especialista na mistificação e no escamoteamento das suas responsabilidades que, segundo ele, serão nenhumas.

A segunda é a fraqueza evidente dos solícitos entrevistadores, incapazes de confrontar Sócrates com uma única pergunta consequente e certeira, desde os célebres 150.000 novos empregos que iria criar, os impostos que iria baixar, as negociatas das parcerias público-privadas, a aldrabice dos números relativos ao défice na véspera das eleições, a impiedosa perseguição aos adversários políticos e a todos os que pensassem diferente, as várias tentativas de controlo da imprensa e dos serviços de informação, etc., etc., etc..

A terceira é o que esta entrevista e a contratação de Sócrates como comentador político verdadeiramente encerra, de par com os critérios de escolha e promoção dos diversos comentadores e opinadores – tal como no passado, as televisões, e em particular a RTP, o que preparam é a divulgação e promoção dos pontos de vista (apenas) do PS e do PSD, ou seja, do Bloco Central, preparando o caminho para a pior solução de todas para o Povo Português – perante a possível e previsível derrota do PSD nas próximas eleições, apresentação do PS como a única alternativa “credível” e face a uma maioria, mas relativa, deste, do que se trata é a pregação de que a solução para o País só pode ser... a coligação do PS com o PSD, ou seja, a colocação de novo no Poder dos principais responsáveis pela catástrofe a que o nosso País foi conduzido!