A instauração de um processo-crime contra um dos promotores da manifestação de 24 de Novembro, o João Falcão Machado, pela suposta prática do crime de desobediência é uma provocação que tem de ser vivamente denunciada e de ter uma resposta à altura.
Ele representa, por um lado, a mais do que conhecida lógica de atacar os dirigentes (os “cabecilhas” como essa gente gosta de dizer) dos movimentos de protesto e, por outro, uma claríssima tentativa de intimidação nas vésperas da Greve Geral de 22 de Março.
Devemos, por isso, expressar a nossa mais viva solidariedade ao João Falcão Machado, lutando ombro a ombro com ele contra esta manobra pidesca. E, por outro lado, participar em massa, activa e entusiasticamente, na greve geral Nacional de 22 de Março e em todas as manifestações e concentrações previstas para esse dia!
Como já dizia António Aleixo:
“O mundo só pode ser
Melhor do que até aqui
Quando consigas fazer
Mais pelos outros que por ti!”
Melhor do que até aqui
Quando consigas fazer
Mais pelos outros que por ti!”
Estou farto de poesias e de manifestações. Tão inúteis umas como outras. A isto, os criminosos e os vendidos sorriem e encolhem os ombros.
ResponderEliminarA resposta tem de ser muito mais assertiva. O sangue dos assassinos tem de ser derramado. Chega de conversa mole e confiança no sistema…
As pessoas devem juntar-se e ir falar diretamente com aquele ou aqueles que instauraram o processo-crime a João Machado. Nada como questionar, olhos nos olhos, aqueles que tomam decisões injustificáveis.
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