quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

REGIONALIZAÇÃO

A convite da Juventude Popular da Maia vou participar num debate sobre Regionalização que se realizará no próximo dia 22 de Janeiro, pelas 21h, no Auditório da Casa do Alto em Pedrouços.
Apareçam!

Relembro aqui uns breves posts que escrevi sobre este assunto:
http://garciapereira2009.blogspot.com/2009/08/falando-de-regionalizacao.html
http://garciapereira2009.blogspot.com/2009/08/ainda-sobre-regionalizacao.html

11 comentários:

  1. Num país com as características de Portugal, não se justifica minimamente a divisão em talhões de tão parco território. Isso só servirá para alimentar tachistas e chupistas profissionais e pouco ou nada contribuirá para o desenvolvimento e qualidade de vida das populações.

    Saudações do Marreta.

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  2. Mas os portugueses só sabem ver a coisa do prisma do "Tacho"? Será que somos todos invejosos, ou serão os lisboetas que não se querem ver privados de tudo, o que é dos outros? Vai aqui o exemplo da Dinamarca, japão em 2007, já para não falar na Suíça... Um País ENORME!

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    RECORRÊNCIAS, PORTUGAL MELHOR, REGIONALIZAÇÃO
    regionalização, dinamarca, japão

    The Danish Government and Parliament also decided a change from 14 counties to five regions. As of 1 January 2007, the regions will be responsible for the hospitals, including health care services. Furthermore, the regions will have a few other tasks in the field of regional development, environment and public transport. The regions will not have the right to impose taxes, and the activities of the regions are to be paid by subsidies from the municipalities and the state.

    Each of the five regions is led by a Regional Council with 41 members, elected by the people every four years.

    Portugal tem 18 distritos e uma população de mais de 10 milhões. A Dinamarca, com os seus 5 milhões de habitantes, acabou de passar de 14 distritos para 5 regiões. Regionalizou-se. Agora é a nossa vez, não?

    Numbers of Municipalities

    1889: 71,314 (before The Big Mergers of the Meiji era)
    1890: 15,859 (Municipalization/ The Big Mergers of the Meiji era)
    1953: 9,868 (Enactment of the Promotion Law for Municipal Mergers)
    1961: 3,472 (The Big Mergers of the Showa era)
    1999: 3,229 (Amendment of the Special Mergers Law)
    2006: 1,820(Present)

    Mais uma vez. Portugal tem 10 milhões de habitantes e 308 municípios. O Japão tem 126 milhões de habitantes e conseguiu reduzir o número de municípios a 1820. Temos de fundir municípios. E já.»
    Um abraço. :)

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  3. Meus Caros Marreta e Fada do Bosque,
    De facto, sou de opinião contra a regionalização, por considerar que o País não precisa dela para nada, que constitui um elemento de divisão do Povo e que apenas servirá para criar mais uns quantos tachos e sinecuras e fazer esquecer que são a mesma classe e a mesma política que exploram e oprimem tanto o trabalhador do Vale do Ave ou de S. João da Madeira como o Beja ou da Amadora.

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  4. Pois bem, caro Garcia Pereira, neste ponto estamos completamente de acordo.

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  5. Relmente, se meditarmos no pensamento tacanho português e o compararmos com o japonês, dinamarquês ou suíço, Lisboa é o País e o resto é e será sempre paisagem. Podem continuar a sugar... um dia acaba-se e já estivemos muito mais longe... agora só se forem os ossos. É o que resta à grande máquina do estado capitalista, para se alimentar do resto do país! Governem-se lisboetas, que daqui a pouco começa o racionamento... para nós já começou...

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  6. Sou radicalmente contra a regionalização de Portugal, mas não concordo com aqueles que a combatem porque iria criar mais tachos, etc.etc.. Esta argumentação não tem nenhuma base de sustentação e favorece os oportunistas que defendem a regionalizalção,e sendo certo que é isso que os motiva, convém colocar a questão:

    -A regionalização será boa ou má para o país? - obviamente, se a perspetivássemos como boa essa questão dos tachos seria secundária, bem como os gastos com ela. O aparelho de Estado está polvilhado de tachistas e oportunistas de todo o tipo.

    A questão primeira e essencial é saber se Portugal como região da P. Ibérica (num conjunto de muitas outras que não desistem da independência), e média região da UE, é ou não antiregional, pela sua história e cultura.

    Portugal tem ou não a singularidade(cnsiderando factores históricos, culturais, étnicos, linguísticos)de ser um país a-regional, tendo ainda em conta o único vizinho?

    Para mim,Portugal retalhado seria a médio prazo cosido à Espanha das nações.

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  7. Devemos rejeitar a regionalização desde logo porque somos um Estado unitário que, com excepção das Regiões Autónomas, não tem quaisquer problemas "regionais", sejam eles linguísticos, culturais, históricos ou outros. E, estando a grande parte da burguesia da área de Lisboa totalmente vendida ao imperialismo e ao grande capital financeiro, e praticamente não existindo burguesia nacional, o pouco que resta dela encontra-se no Norte do País e a dita regionalização constitui precisamente o argumento ideológico para fazer crer aos operários e demais trabalhadores que a razão de ser dessa exploração reside, não nos capitalistas que os exploram, mas sim no facto de o Governo estar em Lisboa...
    Trata-se, afinal, de dividir (o Povo) para reinar!...

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  8. Dr. Garcia Pereira! Já me tem como "visita" no seu blog, em resposta ao seu amável convite.
    Oportunamente, voltarei com muito gosto para conhecê-lo melhor.
    Permito-me, entreanto, devolver-lhe o convite para o meu próprio blog http://oquistodidactico.blogspot.com
    Cordialmente,
    Carlos Machado Acabado

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  9. Caro Carlos Machado Acabado,
    Obrigado pela atenção e vou agora conhecê-lo a si melhor :-)

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  10. Caro Dr. Garcia Pereira,
    Tomei a liberdade de transformar em Post do meu blogue (clicar em "templário") o seu comentário do dia 26 Janeiro 00H57.
    Se por qualquer razão não estiver de acordo, pode deixar aqui respectiva mensagem.
    Cumprimentos

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  11. Caro Templário,

    Não tenho nada a opôr, antes pelo contrário, agradeço-lhe a divulgação!

    Cumprimentos.

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