A convite dos Amigos do Jardim do Príncipe Real (grupo do qual tomei conhecimento através do Facebook), tive hoje o privilégio de participar numa visita guiada ao mesmo Jardim e de assistir às informações e explicações que alguns dos cidadãos que se ergueram em defesa daquele Jardim tiveram oportunidade de dar sobre a “requalificação” que ali está a ser levada a cabo pela Câmara Municipal de Lisboa, sob a direcção do Vereador José Sá Fernandes.
Tal “requalificação” passa pela completa descaracterização de um dos mais emblemáticos jardins românticos de Lisboa, pela destruição indiscriminada de várias dezenas de árvores (das cerca de 60, encontram-se neste momento apenas 13) sob pretextos (designadamente fito-sanitários) que já se vieram a revelar falsos e, sobretudo, pelo ostensivo atropelo da lei.
É que as obras – que passaram já também pela abertura de roços para a iluminação com uma absolutamente inadequada compactação de terreno na zona das raízes das árvores e que irão passar também pela substituição do piso actual pelo piso que foi entretanto colocado também no Jardim de S. Pedro de Alcântara – foram iniciadas e continuadas ao pior estilo do “quero, posso e mando”, sem os legalmente necessários pareceres favoráveis do IGESPAR e da Autoridade Nacional das Florestas (a qual, todavia e felizmente, parecer já ter acordado para outra barbaridade preparada agora para o Jardim de Santos).
Nada que preocupe, contudo, a Câmara Municipal de Lisboa e em particular o Vereador José Sá Fernandes, o mesmo que, quando esteve na oposição, por razões similares e até menos relevantes, tratou então de promover a paralisação de uma série de obras públicas em Lisboa.
Para além do elevado número de cidadãos anónimos que compareceu, impressionou-me a sua diversidade (de idades, de origens sociais, de profissões), a qualidade, inclusive técnica, das suas intervenções, e, sobretudo, a sua disposição cívica de lutar por aquilo que é justo.
Todo o apoio a esta luta é, pois, mais do que justo e nunca será demais!
Em breve o blog estará activo: http://amigosprincipereal.blogspot.com/
Até lá, encontram mais informações por aqui:
http://apps.facebook.com/causes/405807?m=28651c66
http://cidadanialx.blogspot.com/search?q=pr%C3%ADncipe+real
Tal “requalificação” passa pela completa descaracterização de um dos mais emblemáticos jardins românticos de Lisboa, pela destruição indiscriminada de várias dezenas de árvores (das cerca de 60, encontram-se neste momento apenas 13) sob pretextos (designadamente fito-sanitários) que já se vieram a revelar falsos e, sobretudo, pelo ostensivo atropelo da lei.
É que as obras – que passaram já também pela abertura de roços para a iluminação com uma absolutamente inadequada compactação de terreno na zona das raízes das árvores e que irão passar também pela substituição do piso actual pelo piso que foi entretanto colocado também no Jardim de S. Pedro de Alcântara – foram iniciadas e continuadas ao pior estilo do “quero, posso e mando”, sem os legalmente necessários pareceres favoráveis do IGESPAR e da Autoridade Nacional das Florestas (a qual, todavia e felizmente, parecer já ter acordado para outra barbaridade preparada agora para o Jardim de Santos).
Nada que preocupe, contudo, a Câmara Municipal de Lisboa e em particular o Vereador José Sá Fernandes, o mesmo que, quando esteve na oposição, por razões similares e até menos relevantes, tratou então de promover a paralisação de uma série de obras públicas em Lisboa.
Para além do elevado número de cidadãos anónimos que compareceu, impressionou-me a sua diversidade (de idades, de origens sociais, de profissões), a qualidade, inclusive técnica, das suas intervenções, e, sobretudo, a sua disposição cívica de lutar por aquilo que é justo.
Todo o apoio a esta luta é, pois, mais do que justo e nunca será demais!
Em breve o blog estará activo: http://amigosprincipereal.blogspot.com/
Até lá, encontram mais informações por aqui:
http://apps.facebook.com/causes/405807?m=28651c66
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Subscrevo e apoio esta luta, aliás como qualquer outra que vise impedir a destruição do meio ambiente. Precisamos de árvores, não de certas requalificações que muitas vezes não passam de arranjos para dar a ganhar uns trocos a compadres.
ResponderEliminarSaudações do Marreta.
De facto, o criminoso acto, que é traduzido na destruição irreversível do que a natureza e o bom gosto criaram, no Jardim do Príncipe Real, não é mais nem menos o resultado acabado, e que justifica, porque é que o Zé, mais o António que deu á costa cá por Lisboa, juntamente com os amigos e amigas, fazem falta.
ResponderEliminarConfesso, que não vou perder a esperança, de ver esta gente ser corrida da Câmara Municipal de Lisboa e imediatamente Julgada e exemplarmente condenada.
Na verdade, esta lamentável história de destruição constitui também um importante ponto de reflexão sobre o que são e o que realmente representam certo tipo de candidaturas...
ResponderEliminarEu sou feirante, e costumo fazer as feiras no Príncipe Real. Andava a procura de informação sobre o desenrolar desta obra que sabia estar a ser feita. Não sabia de todo o que se passava, estou mais uma vez muito triste com os políticos do nosso pais, parece que nunca aprendem, continuam sempre a escolher o pior caminho, será que são humanos? pensava que as obras era apenas para dar uns "retoques" ao jardim, pois é tão belo assim como é, que quase nada era necessário fazer. Mais uma vez um cartão vermelho para estes Srs. que continuam a destruir o que não lhes pertence. Quando vai parar? Penso que esta mesmo na hora de mais uma REVOLUÇÃO!!!!
ResponderEliminarCaro Cosmic Tribe,
ResponderEliminarCreio que é isso mesmo. Os políticos que nos têm “desgovernado” merecem de facto o cartão vermelho e, cada vez mais, está de facto na hora da REVOLUÇÃO!!