O que é sobretudo grave neste caso é que um Ministro ache que a sua
conduta se deve avaliar pela sua maior ou menor capacidade para se aproveitar
dos “buracos” ou das iniquidades da lei e não também, para não dizer
essencialmente, pelo grau ético dos seus comportamentos.
E mais grave ainda é que um Primeiro-Ministro entenda e proclame que a
circunstância de um seu Ministro se licenciar num único ano, com o expediente disponibilizado
pela Universidade da concessão de equivalências a 32 cadeiras, sob a invocação
dos cargos (quase todos político-partidários) que desempenhou, por alegadamente
a lei tal permitir, seria… um “não assunto”.
Se Portugal não fosse um País em que, ao nível dos Partidos e dos
órgãos do Poder, se perdeu o mais leve vislumbre de vergonha, o Ministro e, com
a cobertura que deu a este, o Primeiro-Ministro, estariam há muito na rua!
Mas este lastimável e
degradante episódio mostra bem o grau zero da decência a que chegou um País que
permitiu que a sua actual classe política dirigente seja no essencial
constituída por indivíduos profundamente incultos, assustadoramente ignorantes
e verdadeiramente amorais, que nunca fizeram nada na vida a não ser militarem
nas juventudes partidárias e daí saltarem para os cargos políticos e públicos, distribuídos
entre si como se de coutadas privativas dos Partidos do Bloco Central se tratassem.
E, já agora, recorde-se que são estes mesmos “neo-yuppies” que, sempre
com os chavões da “eficiência”, da “competitividade” e do “empreendedorismo” na
boca, vêm todos os dias pregar que os Portugueses são preguiçosos, acomodados e
piegas, que viveram acima das suas possibilidades e que agora devem aceitar e
carregar com toda a sorte de sacrifícios que esta gente sinistra lhes mande
para cima.
É tempo de dizer “BASTA!”.
É tempo é de dizer "basta" ao povo mais ignorante da europa e acabar-se de imediato com o direito a voto a quem não tiver pelo menos o 12º ano que, no fim de contas, é a escolaridade mínima obrigatória. Só aqui desapareciam 2 milhões de votos pantanosos no PSD e 1 milhão no PS. Os partidos ficavam ao mesmo nível, tirando estes 3 milhões de mentecaptos que não imaginam por que razão votam. Este inacreditável povo, constituído por 1 milhão de gente normal e 9 milhões de débeis mentais não está à altura de uma democracia europeia.
ResponderEliminarCaro João,
EliminarNunca li comentário mais descabido, ou melhor, menos digno de um mentecapto que por ventura tivesse concluído o 12º Ano de escolaridade.
A alternativa era fazer-se preceder cada voto de um teste psicotécnico. Quem não soubesse o nome do planeta, quem foi o 2º rei de Portugal (o 1º é o único que sabem) ou o nome do Oceano que banha as nossas costas (= obtivesse resultado de "mentecapto" QI<60, semelhante ao de Bush filho) não poderia votar. Recebia um poster do Crichiano Rónalde como consolação. Quer apostar que a maioria tentava errar o teste para ganhar o poster?
ResponderEliminarSei que agora de nada serve lembrar, mas cada vez mais acredito que Otelo Saraiva de Carvalho é que tinha razão!
ResponderEliminarSe em Abrilde 74 se tivesse feito Justiça não se teria dado ''férias pagas'' aos ditadores depostos e ter-se-ia assim dado um sinal inequívoco que 'nunca mais'. Assim, Abril foi mais um golpe palaciano onde desde logo se começou a semear esta triste colheita que agora temos. Foi muito mais uma troca de cadeiras que abriu a porta à maior cáfila que alguma vez governou e continua a governar o destino de todos nós! Urge, e já vem tarde, uma verdadeira Revolução pois só com sangue, suor e lágrimas este país poderá recuperar alguma dignidade há muito perdida! Obrigado. Sérgio Moreira, 48 anos, desempregado há quase 3 e prestes a não ter qualquer rendimento que sequer me assegure a sobrevivência :(
Pois é meu amigo o sr.Otelo não o fez,e não fez muitas outras coisas que devia ter feito,mas pelo contrário andava a fazer rusgas à boa maneira da Pide a prender os activistas e militantes de esquerda e a prende-los em Cacias mas por sua vez os Pides a quem o povo pedia justiça para serem julgados pelos seus crimes eram soltos ,abriam pura e simplesmente as cadeias.Há muita coisa que a "História"não convém descrever.E os antifacistas e democratas que na época denunciavam estas situações eram presos,eu fui um deles,o que estou a dizer é com conhecimento de causa.
Eliminare ainda digo mais, a revolução foi uma fachada, uma operação arquitetada por uma hierarquia internacional sem rosto, para entregar o poder a novos governantes amigos dos novos ideais que agora dominam o planeta.
Eliminarvergonhoso so neste pais acontece disto como é possivel alguem liderar e governar u ministerio sem ter competencia .os jovens que matam as pestanas a estudar, gastando o dinheiro que os pais com muitos sacrificios fazem ficam no desemprego para estes corjas, xulos corruptos andarem a pavonear-se enchem o cu ...que venha o salazar governar este país...POVO vamos a acordar digam, NAO nas urnas d3 voto...
ResponderEliminarVamos ver se temos um pouco de juízo porque uma das exigências do regime democrático, tal como hoje o vivemos, é a universalidade do voto. Não é por aí que, na minha humilde perspectiva o problema tem de ser atacado. Ele tem de ser atacado onde realmente começa: nas relações conspícuas entre os diversos poderes, penalizando efectiva e exemplarmente a sua não separação, a imediata suspensão de funções de quaisquer funções à mínima dúvida acerca da idoneidade de um titular de um órgão de soberania e por aí fora. Penso que por esse caminho PR e PM seriam os primeiros a ir de cana.
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