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Deveremos também fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para ajudar à reconstrução do que foi destruído e, sobretudo, para apoiar as vítimas desta catástrofe, muito em particular as que nela perderam tudo.
Mas impõe-se igualmente, até para evitar a repetição futura de tragédias como esta, tirar as devidas lições das terríveis dimensões que as consequências da intempérie desta vez assumiram e apurar as respectivas responsabilidades e os respectivos responsáveis aos diversos níveis, desde o ordenamento do território e o licenciamento da construção aos serviços de meteorologia e à protecção civil. Pois não pode ser impunemente que a vegetação e a floresta sejam sucessivamente depauperadas ou destruídas, que se permita a construção em ravinas instáveis ou em leitos de cheia, que não se consiga prever a tempo a real dimensão de um temporal destes ou que se não consiga aconselhar antecipadamente as pessoas sobre o que devem fazer para se salvarem!
Um forte e apertado Abraço aos nossos irmãos madeirenses.