Estou, como sempre estive e sempre estarei, absolutamente contra as sucessivas e sempre impunes violações do segredo de justiça, que aliás normalmente só representam a tentativa de ganhar na secretaria aquilo que no campo próprio (ou seja, no do processo) não se logrou alcançar.
E também considero absolutamente inaceitável e de todo impróprio de um Estado de Direito que se possa tolerar, admitir e até elogiar quer a ostensiva fuga à notificação de uma decisão judicial quer o arrogante e até agora não sancionado incumprimento da mesma.
E não se invoque, para procurar justificar o injustificável, a liberdade de informação, porque para mais quando estão em causa direitos fundamentais, não há liberdade de informação – que também não é de todo um exclusivo dos jornalistas… – que possa legitimar que se divulguem publicamente escutas que ou são nulas ou não têm qualquer relevância processual (e por isso é como se não existissem) ou que ainda se encontrem ao abrigo do segredo de justiça.
Aliás, há em toda esta história de “sois” e “penumbras” vários aspectos que, não fora a gravidade do assunto, se revestiriam do mais absoluto dos ridículos. Assim, e desde logo, é preciso dizer claramente que não há nenhuma espécie de “investigação” num jornalismo que se limita a reproduzir coisas que alguém de dentro da investigação lhe pôs nas mãos precisamente para serem papagueadas.
E também considero absolutamente inaceitável e de todo impróprio de um Estado de Direito que se possa tolerar, admitir e até elogiar quer a ostensiva fuga à notificação de uma decisão judicial quer o arrogante e até agora não sancionado incumprimento da mesma.
E não se invoque, para procurar justificar o injustificável, a liberdade de informação, porque para mais quando estão em causa direitos fundamentais, não há liberdade de informação – que também não é de todo um exclusivo dos jornalistas… – que possa legitimar que se divulguem publicamente escutas que ou são nulas ou não têm qualquer relevância processual (e por isso é como se não existissem) ou que ainda se encontrem ao abrigo do segredo de justiça.
Aliás, há em toda esta história de “sois” e “penumbras” vários aspectos que, não fora a gravidade do assunto, se revestiriam do mais absoluto dos ridículos. Assim, e desde logo, é preciso dizer claramente que não há nenhuma espécie de “investigação” num jornalismo que se limita a reproduzir coisas que alguém de dentro da investigação lhe pôs nas mãos precisamente para serem papagueadas.
Por outro lado, brada aos céus, para não dizer mesmo que cospe na nossa memória, apresentar como paladinos da liberdade de opinião e da liberdade de imprensa personagens como o casal Moniz ou o actual Director do “Sol”. É que José Eduardo Moniz, nos tempos do cavaquismo, personificou a mais odiosa perseguição a todos quantos, jornalistas e não só, não aceitassem ser a “voz do dono”. E José António Saraiva, então Director do “Expresso”, no momento em que um grande jornalista como João Carreira Bom criticou o patrão Francisco Balsemão, logo tratou de o despedir. E agora, como Director do “Sol”, manda para Angola uma edição do mesmo semanário de onde são cirurgicamente retiradas precisamente as referências a Joaquim Oliveira, sócio da Zon conjuntamente com a filha de José Eduardo dos Santos e com grandes e reconhecidos interesses naquele País.
Com jornalistas “independentes” e “investigadores” como estes, estamos na verdade conversados!...
É óbvio que Sócrates deve ser derrubado do poder, e merece-o por inteiro devido não apenas à política anti-popular e anti-patriótica do seu Governo como também à sua insuportável e ditatorial arrogância. Mas deve sê-lo pelos métodos políticos democráticos, abertos e claros e não por manobras executadas como meios ínvios, ilegais e democraticamente incontroláveis. Mas a verdade é que agora, e fruto dessa mesma sua postura de altivez, a saída de Sócrates do poder é já e cada vez mais, inclusive dentro do próprio PS, uma mera questão de calendário…
Com jornalistas “independentes” e “investigadores” como estes, estamos na verdade conversados!...
É óbvio que Sócrates deve ser derrubado do poder, e merece-o por inteiro devido não apenas à política anti-popular e anti-patriótica do seu Governo como também à sua insuportável e ditatorial arrogância. Mas deve sê-lo pelos métodos políticos democráticos, abertos e claros e não por manobras executadas como meios ínvios, ilegais e democraticamente incontroláveis. Mas a verdade é que agora, e fruto dessa mesma sua postura de altivez, a saída de Sócrates do poder é já e cada vez mais, inclusive dentro do próprio PS, uma mera questão de calendário…
Como sempre põe o dedo na ferida.
ResponderEliminarEspero que muito mais pessoas leiam o seu blogue. Chega de panaceias.
A luta continua!
Eu posso ser muito estupido mas ainda näo percebi de onde vem a fama de arrogancia do PM. O Cavaco a meu ver era muito mais arrogante, e se olharmos para todos os primeiros ministros que tivemos, digam-me um que tenha sido melhor que este a governar e ja agora expliquem-me porquê e em quê.
ResponderEliminarSocrates governa mal. Mas já alguém governou bem? Temos os preços de supermercado da europa, mas aqui os trabalhadores ganham menos. Porquê? Alguem me explica? As pessoas trabalham melhor quando passam mal? As pessoas compram mais coisas sem dinheiro? Como é que se quer estimular a economia sem investimento? Economia = Pessoas.
Caro Dr. Garcia Pereira,
ResponderEliminarGostaria de deixar ete comentário com estes links, se não se importar...
O outro POLVO que ainda nos consome, com os mesmos actores políticos ainda no activo, o caso Irongate, que seria bom não esquecer como tudo aconteceu, pois foi assim que há muito perdemos a nossa Democracia. Tudo não passa de uma conspurcada Máfia, tipo a siciliana. Será que este povo quer ser governado? se sim, não parece. já agora, o POLVO que nos quer governar!
Muito bom post, Dr. Garcia! :) O estado desta "Democracia" é lamentável.
Muito obrigado e de facto a luta continua!
ResponderEliminarMeu Caro Gelkiss,
ResponderEliminarDe facto, Sócrates não tem só a (justa) fama, tem também o proveito de ser um ditador em tudo semelhante (aí tem razão) a Cavaco. Basta ver a forma como actuou quando tinha a maioria absoluta, como achincalhou adversários, desprezou quem dele discordava, prometeu uma coisa (por exemplo, mudar o Código do Trabalho e baixar os impostos) e depois fez exactamente o oposto, faltou descaradamente à verdade e arrogantementemente ignorou todas as críticas.
E basta ver agora o que é a sua gritante incapacidade para compreender como é que se governa em democracia e sem aquela maioria, mostrando-se absolutamente incapaz de perceber o que é negociar e procurar chegar a acordos.
Por outro lado, Sócrates não tem a menor ideia do que é preciso fazer em termos de desenvolvimento económico do País, não tem qualquer plano estratégico para nos fazer sair da profunda crise em que nos encontramos e mostra a total insensibilidade, própria dos tecnocratas neo-liberais maquilhados à pressa de "políticos democráticos", face à fome e à miséria de milhões dos seus concidadãos.
Por isso agora, que sabe que já não pode continuar a mentir despudoradamente (como fez na última campanha eleitoral) sobre a gravidade da situação económica do País, já só quer um pretexto para, como Guterres, fugir do "pântano"...
E em termos de investimentos públicos, que são de facto necessários para aproveitar as nossas vantagens competitivas, em particular a nossa frente marítima, os nossos portos, que poderiam ser a porta de entrada de toda a União Europeia, e para criar emprego, vê-se que o Governo de Sócrates só quer fazer aqueles que não servem os interesses do País mas enchem os bolsos às clientelas partidárias, como é por exemplo o caso do TGV para Madrid e da plataforma logística do Poceirão.
Meu caro, precisa de mais exemplos? Olhe que o Povo Português, cada vez mais, acha que não são necessários.
Um abraço,
António Garcia Pereira
Cara Fada do Bosque, obrigado pelo seu comentário. Mas não há nada nem ninguém que seja eterno ou invencível por isso temos que manter sempre o nosso combate cívico e político por aquilo que é justo.
ResponderEliminarUm abraço.
Muito bom. Um abraço.
ResponderEliminarMerece um link! Por isso já o coloquei no Socratico. Aliás havia escrito alinhado com esta ideia, há uns dias, em Já o coloquei! (http://osocratico.blogspot.com/2010/02/pare-escute-e-olhe.html.
ResponderEliminarCaro Garcia Pereira,
ResponderEliminarNão queria tomar o seu tempo com um assunto, talvez de menor importância e fora do tema do seu post. No entanto gostaria de saber a sua opinião sobre a questão do novo Acordo Ortográfico.
Tenho dificuldade em defender o meu ponto de vista (não sou a favor…), quando sou confrontada com acérrimos apoiantes. Trabalho na imprensa e movo-me na área cultural, pelo que é um tópico que volta não volta, vem à baila - ainda! Penso que a origem desta decisão do Acordo tem uma base económica. Em que muda o estatuto do nosso país no mundo lusófono com a aplicação do Acordo? Quais as alternativas?
Confesso que não tive conhecimento do seu ponto de vista, na altura em que os debates aconteceram… provavelmente distracção minha!
Obrigada.
Garcia Pereira,
ResponderEliminarGostei muito do seu texto.
Confesso que durante o chamado PREC via o MRPP com maus olhos, mas não como inimigos. Não confiava, e isso chegava-me para classificar o partido.
Hoje, vendo alguns ex-MRPP, encontro significativas razões para achar que o partido não era o que dizia ser. Hoje, vendo no que se revelaram tantos ex-MRPP, encontro razões para a minha desconfiança. De facto, ser "EX" tornou-se num rótulo depreciativo. E existem tantos hoje bem colocados escondendo as suas "doenças" de jovens.
Habituei-me a ver em si a coerência, embora não acompanhe algumas das suas ideias.
Quanto a Sócrates também acho que não será nenhum anjo. Concordo. Mas receio pela sua destruição imediata nas condições presentes.
Quais serão as consequências? Qual será a pressão que o capitalismo internacional colocará sobre Portugal? Como irá a maioria dos Portugueses endividados até à medula sobreviver? Sempre os mesmos a pagarmos a factura!
E quem estará à altura da substituição? Alguém do PS? Duvido que tenha algum sucesso. Alguém do ninho da cobras que é o PSD? Alguma coligação envolvendo os demagogos e hipócritas Portas ou Louçâ? Alguém dos sobreviventes do PC?
Não tenho resposta, e temo por isso. Também não lha estou a pedir a si. Criticar, não exige que se tenha uma solução.
Também não vejo o Povo Português a votar uma viragem de regime – no fundo o que pretende é viver melhor, e já é tempo disso.
Condenados ao desastre? Também não sou tão pessimista. Mas receio que tenhamos de suportar males menores até que possamos aspirar a um País melhor. A Europa jamais permitirá que Portugal se afaste dos seus intuitos.
No mundo actual ser utópico parece suicídio. Mas ter utopias parece indispensável.
Caros CN e Moscardo: Muito obrigado, mas uma vez mais fiz apenas aquilo que em consciência considerei justo e adequado. Um abraço.
ResponderEliminarExmo Senhor
ResponderEliminarDr. Garcia Pereira
Confesso que há muitos anos que admirado a sua coragem e a sua intervenção social e política. Admiro-o pela dignidade com que pauta a sua intervenção pública e pela coerência com que defende as suas posições e ideias.
Gostaria de o ver em lugares da governação... Mas, isso aprece que o povo tem dificuldade em compreender de que lado estão os verdadeiros homens que são capazes de olhar ao bem comum, à justiça social e à equidade, deixando de lado o interesse pessoal.
Muito mais haveria a dizer... seguramente. Estou aqui a escrever dirigindo-lhe um pedido: que divulgasse neste seu sítio uma petição (obviamente, se estiver de acordo com o conteúdo da mesma) que está a decorrer na Internet. Visa a transparência e a justiça... Pode até nem dar em nada. Pode até ser considerada absurda (porque utópica, já que depende da aprovação dos visados!). Enfim. Gostaria que desse uma "vista de olhos" e que comentasse a petição online: Ler a Petição “Por Políticos Mais Responsáveis”. .
Cara Conceição,
ResponderEliminarMuito obrigado, antes de mais, pelo seu comentário.
Tenho desde há muito uma posição frontalmente contra o Acordo Ortográfico que entendo nada tem que ver com "modernização" da língua ou "universalismo" das relações entre os Povos mas constitui mais um episódio da contínua descaracterização da nossa identidade cultural e política e da cedência a puros interesses económico-editoriais.
Cumprimentos.
Caro Vitor M. Trigo,
ResponderEliminarAgradecendo o seu comentário, quero dizer-lhe antes de mais que se os ex-MRPP's mostram hoje aquilo que verdadeiramente eram e são, então tal demonstra que o MRPP nada tinha nem tem que ver com eles e, logo, é "de confiança"...
Compreendo as suas preocupações mas a verdade é que se o País chegou ao estado em que se encontra tal se deve à política errada, anti-patriótica e anti-popular que sobretudo o PS e o PSD, sozinhos ou coligados, aplicaram nos últimos 30 anos. E o PS de Sócrates é um caso particularmente grave porquanto, tendo pedido e obtido o voto de muitos portugueses sob o rótulo de ser um partido de "esquerda" se revelou e se cristalizou em definitivo como um partido de direita e que meteu de vez o socialismo no armário.
Nenhum dos partidos do poder tem a mais leve ideia do que deve ser feito para que deixemos de ser um País de pobres e à beira da bancarrota. Ora, do que necessitamos sobretudo, é de um plano de desenvolvimento económico, com opções estratégicas que viabilizem e rentabilizem as nossas "vantagens competitivas", em particular a nossa "frente atlântica" e os nossos portos, que nos permita fazer de Portugal a porta de entrada na Europa das mercadorias vindas de África, da América do Norte e do Sul e agora também da própria Ásia através do recentemente remodelado Canal do Panamá. Mas os dirigentes políticos que têm merecido o voto dos Portugueses mostram-se absolutamente incapazes de trilhar esse camimho.
Há, pois, que fazer novas escolhas, dar a oportunidade a novas ideias e, como muito bem diz, nunca desistir de lutar pela utopia.
Um abraço.
Caro Joaquim Ferreira,
ResponderEliminarMuito obrigado pelas suas palavras. Não obstante todas as dificuldades e obstáculos à difusão das ideias que defendo, é preciso prosseguir sempre esse combate - um dia, se calhar mais cedo do que muitos julgam, ele dará frutos!
Quanto à petição, já a subscrevi, sendo que considero que as medidas que nela se reclamam são da mais elementar justiça mas que é preciso ir mais longe ainda, desde logo impondo que uma comissão de cidadãos acima de toda a suspeita passe a pente fino a evolução da situação patrimonial e financeira de todos quantos ocupam ou tenham ocupado cargos públicos ou em instituições públicas.
Mas a verdade é que a petição representa um esforço muito sério de exigência e de rigor ético relativamente àqueles que passam a vida a dizer que se sacrificam muito para servir o País. E só por isso já valeria a pena!
Um abraço.
Caro Joaquim Ferreira,
ResponderEliminarEm tempo quero dizer-lhe que irei divulgar aqui e no facebook esta "sua" petição.
Cumprimentos.
Será que este país,que está doente ou deprimido, não compreende porque a chanceler alemã fez tanta questão na «eleição» do Vitor Constâncio,garante do «economicismo» completamente desligado dos problemas sociais?A U.E.,a Banca, «soma e segue» e procura os mais dóceis e os melhores cúmplices...
ResponderEliminaros jovens jornalistas,pagos a recibo verde servis,com desprezo pela experiência dos mais velhos que foram afastados,o fim do jornalismo de investigação que ficava caro aos poucos empresários da comunicação e que lhes metia medo,os tribunais que estiveram e estão ao serviço dos poderosos(políticos ou não),os muitos comissários políticos,a inveja dos medíocres,uma juventude que nas associações,além do álcool,só tenta chamar à atenção de quem os promova a comissários(mais tarde apresentarão muitos canudos lusitanos),os paraísos fiscais,a corrupção no mundo ocidental judaico-cristão,os poderzinhos,só nos indicam que devemos lutar cívicamente em conjunto e no dia-a-dia,embora nos saia caro e incomodemos
ResponderEliminarDR. Garcia Pereira, vai-me desculpar mas a Teresa tocou num ponto fulcral. Quanto a jornalismo de investigação, está quase em extinção, vai aqui um bom esclarecimento em relação a Constâncio. Mas este é um bom exemplo do que´isso é, investigação e informação! Houvesse muitos assim! Vale a pena aceder ao link. Mas agora... só na NET! e por enquanto...
ResponderEliminarAbraço, Dr. Garcia Pereira.
Caras Teresa e Fada do Bosque,
ResponderEliminarRealmente, "jornalista de investigação" é uma espécie em vias de extinção e isso faz parte do processo de reprodução ideológica que garanta o "acarneiramento" do povo e o amolecimento da sua capacidade de reflexão e afirmação cívica.
Mas o Mundo não está perdido, as consciências despertam-se e por isso é tão importante persistir na luta por um sociedade mais justa e solidária - é o "ousar sonhar, ousar lutar, ousar vencer!"...
Abraços
A denúncia da fada do bosque, da prática e actividade do Dr. Constâncio, é a prova que o Dr. Garcia Pereira está certo quando afirma.
ResponderEliminar"O Mundo não está perdido, as consciências despertam-se e por isso é tão importante persistir na luta."
Estou de acordo.
E digo mais é só uma questão de tempo.
Já deixamos o Durão fugir sem explicar toda a corrupção e descalabro das contas públicas.O mesmo com Cavaco e agora escapa o Constâncio.E nós pagamos as «chorudas» reformas, enquanto os Func.Públicos são os «papões»,...
ResponderEliminarCaro G.P.
ResponderEliminarJá antes o ouvi referir-se a esta questão como sendo uma tentativa de uns chegarem ao poder por vias ínvias e desde essa altura que pretendia comentar mas "não deu". Agora o Sr. volta a afirmar: "a tentativa de ganhar na secretaria aquilo que no campo próprio (ou seja, no do processo) não se logrou alcançar"; e eu aproveito para alinhavar qualquer coisa parecida com o comentário que queria fazer.
Acho que esta sua análise não é correcta. Esta é mais uma conspiração, melhor dizendo: uma conspiraçãozeca de trazer por casa, para desviar atenções e entreter o "pagode".
Antigamente, quando os reis se viam a braços com grandes convulsões internas que não sabiam como resolver nem queriam resolver, "convocavam" uma guerra. Agora, como as guerras "por da cá aquela palha" cairam em desuso, "convoca-se" uma conspiraçãozeca, uma qualquer campanha de medo e desinformação; enfim, qualquer coisa que mantenha as pessoas desorientadas e "perdidas". Isto já dura há décadas e, nessa estratégia, o Processo Casa Pia foi apenas um "ponto alto" que permitiu afinar a máquina e consolidar estratégias.
Mas voltando às suas opiniões: não se percebe para que quererão "chegar ao poder", aqueles que o detêm por inteiro. E nem sequer se percebe que queiram "ganhar" alguma coisa aqueles que tudo controlam. A Fada do Bosque (acordou tarde para a questão) mas traz à discussão uma pálida ideia de o que realmente se passa. O meu grande problema é que aqueles que denunciam "Bilderbergs" e outras máfias aparentam estar-se igualmente nas tintas para os reais problemas deste povo e deste país e para as respectivas soluções. Portanto, até dos objectivos dessas denúncias eu desconfio... embora reconheça que, tal como "todo o boato tem um fundo de verdade", também aparecem nesses escritos denúncias que são explicações lógicas e coerentes para este estado de coisas calamitoso: os objectivos que presidem a estas conspirações e que para mim são claros correspondem ao que se diz ser a estratégia dos neo-cons para dominarem o Mundo (e se apoderarem de todos os recursos).
Com a minha experiência recente (e o terrorismo de que continuo a ser vítima) a confirmar-me que tenho razão nas denúncias que faço, a conclusão é-me óbvio e unívoca; isto é: não encontro qualquer outra explicação para a situação que vivemos porque todos os dados e indícios corroboram a mesma conclusão, já referida.
Portanto, a análise que faço (e desculpe-me o abuso), depreende-se do comentário que escrevi, há pouco, no FB e que irei transcrever noutro com,entário, por questões de espaço.
Continuando,
ResponderEliminarAqui fica o comentário que referi:
Não acredito neles (políticos e profissionais da justiça) mas ainda acredito menos nos jornais.
Esta história das escutas e da "Farsa Oculta" e o raio que os parta a todos, é só mais uma nojenta e ignóbil conspiração, para entreter o pagode e para os jornais venderem papel (que não pagaram).
A notícia é um chorrilho de conjecturas e trivialidades.
Mas, pergunta a minha curiosidade: Aonde e desde quando existe "Estado de Direito" em Portugal? ver:http://sociocracia.blogspot.com/2009/07/agressao-policial.html
Pelos vistos só existe para fundamentar e exacerbar CONSPIRAÇÕES....
Eles são todos iguais, farinha do mesmo saco, e estão todos de conluio nestas farsas para entreter o pagode. A estratégia é antiga mas adaptada aos novos tempos: antigamente, quando um rei se via a braços com uma crise interna, convocava uma guerra... Agora, quando essa gente se vê a braços com as crises que a sua incompetência, a sua maldade e a sua perfídia engendram... convoca-se uma conspiração.
Além disso, eles são todos lacaios dos mesmos senhores. Mas os lacaios também têm de ser amestrados, de vez em quando: têm de ser processados, perseguidos, denunciados, às Vezes até têm de ser julgados e condenados, não apenas como bodes expiatórios mas também para que não tenham a veleidade de ter "ambições pessoais" esquecendo a sua condição de simples e reles lacaios. É por isso que se ataca Sócrates, depois de ter sido reeleito; é por isso que se processam, se julgam e se condenam (também na Praça Pública) os políticos que mostram alguma obra e que têm algum prestígio pessoal; é porque este ameaçam esquecer a sua condição de reles lacaios e firmarem-se nos seus prestígios pessoais...
A justiça é um antro de criminosos da pior espécie, tal como é a política, todos controlados pelos mesmos donos. Esse facto confirmado todos os dias pela nossa vivência, nesta sociedade, destrói qualquer hipótese de existência de "estado de Direito" e é a principal razão do estado de "MORTE LENTA" em que o País se encontra desde há décadas. Mas isso também é assim mesmo: País controlado por máfias tenebrosas não é país nem é nada e nunca sai do atoleiro.
A justiça já há muito que se especializou nestas conspirações, mas ninguém, de dentro da justiça, trata de "limpar a casa" como deviam fazer... e o cidadão vê-se a viver sob o mais ignóbil jugo; a viver A MAIS CRUEL DAS TIRANIAS.
CORJA DE MONSTROS MALDITOS! O RAIO QUE OS PARTA A TODOS!
Nota: Falta referir aqui o outro objectivo desta estratégia: a desorientação dos cidadãos e a destruição de quaisquer individualidades que possam ser referência ou ter algum crédito e prestígio pessoal.
Isto é a estratégia dos neo-cons e é prosseguida com estas conspirações e com outras acções de desmopralização. O Processo Casa Pia foi, sem qualquer sombra de dúvidas, o ponto alto dessa estratégia
E, já que se fala aí de mudanças e de "Resolver os problemas do País" vou enviar-lhe também um outro comentário meu do FB.
ResponderEliminarDesculpe qualquer coisinha e, se achar que o importuno demais com as minhas opiniões, não publique.
O Sr. está em vantagem em relação aos outros políticos: com eles eu nem "discuto", nem me dou ao trabalho de os ler...
Aqui fica o comentário (é que eu também ando a tentar vislumbrar alguém que "faça alguma ideia de como resolver os problemas do País"; sobretudo COM QUEM resolver os problemas do País...
"Anunciar grandes desgraças e convulsões (que acontecerão não se sabe como, talvez por artes mágicas) é uma forma de "protagonismo" que desvia atenções e energias. Nada cai do céu.
Há, por aí, muitos revolucionários (e outros visionários) que apregoam revoluções mas que fogem delas a sete pés quando nelas tropeçam. Fecham-se em casa, ignoram, não compreencem, NÃO CONCORDAM, silenciam.
a MINHA PROPOSTA DE VALORAÇÃO DA ABSTENÇÃO E outras denúncias que tenho feito e enviado a todos os OCS são ignoradas e como acontece comigo acontece com TODOS os cidadãos comuns vítimas desta infâmia em que vivemos.... Ver mais
A revolução acontece TODOS OS DIAS, nestas denúncias e na revolta que provocam, nas ideias e propostas diferentes que aparecem. Mas isso é ignorado e silenciado, porque se espera e apregoa uma revolta estilizada, que não se sabe como acontecerá, mas que se obstrui todos os dias...
Eu tenho dito, E MANTENHO, que sei como resolver os problemas mais prementes do País. Não sou só eu que sei!
Digo-o, alto e bom som, para testar a honestidade e a sinceridade dessa gente convencida e "metida a besta". Digo-o mas não acontece nada!
E uma das formas de começar a pôr ordem nisto e a resolver os problemas da sociedade é COLOCANDO AS PESSOAS CERTAS NOS LUGARES CERTOS. Isso faz-se escutando as denúncias dos cidadãos e afastando quem não presta. Garanto que funciona, sobretudo se for acompanhado das medidas básicas ao nível da economia que resolvam os problemas mais prementes.
Garanto que funciona, como também funciona a valoração da abstenção; ver: http://www.pnetpeticoes.pt/abstencaodep/"
Permita-me Dr. Garcia Pereira, responder a Biranta.
ResponderEliminarBiranta, quando diz que acordei tarde para a questão de que fala em Relação à Nova Ordem Mundial, desde os meus 15 anos que pressentia que a China fechada como estava, numa ditadura onde impera a Organização em detrimento do indivíduo, o mesmo se passou com a URSS e outros Paises, mas na altura da guerra fria, eu já me preocupava muito era com a China. Para quem leu com 16 anos George Orwell e Aldous Huxley, bastava apenas estar atenta a certos acontecimentos que por muito disfarçados que passassem nos Media, conseguia ver a evolução de outro prisma. Desde o momento de catarse, do 11 de Setembro, fui das poucas pessoas a dizer que tinham sido implodidas. Jogos ao mais alto nível de poder, por parte dos neocons e apenas eles, poderiam violar o espaço do Pentágono! Tudo foi uma farsa. Mas se Biranta acordou muito mais cedo, poder-me-á explicar
melhor, como é que a demanda da globalização por eles imposta desde finais da 2º guerra mundial, onde Aldous Huxley com o seu dom premonitório, dizia que uma ditadura através da indução e hipnose das massas,utilizando os Media, (o grande veículo utilizado, no romance(?!)) para comandar o "rebanho", se daria por volta do séc XXIV, e que se realizou em apenas 60 anos, poderá ser combatida,com a ajuda da ciência e novas tecnologias.
Entramos neste ano, na ditadura preconizada por Aldous Huxley e penso, que na agonia de uma Civilização se distraem as hostes com enredos e "espectáculos" atraentes para o simples cidadão, como podemos verificar através da História, o resultado do uso do coliseum durante o processo da queda do Império de Roma.
As linhas estão traçadas, os neocons imperam, a China, EUA, Israel e Rússia, todos estes no comando.
O Tibete foi invadido pela China e Ramos Horta dá razão aos chineses. Cabinda foi tomada por Angola e o PR Cavaco, afirma que é um Direito de Angola.O Congo é o que se vê, uma pilhagem internacional só! Onde estão recursos, eles estão lá!
Uma crise por eles forjada, os salários a descer, os impostos a subir, os milionários a tornarem-se multimilionários, o povo a empobrecer, os bens açambarcados em pipelines triplos,( petróleo, gás e água) Todo o armamento na mãos deles...
Como é que vai ser o futuro?! rebeliões, motins e revoluções. Em pouco tempo regressaremos ao feudalismo, só que desta vez de Organização e Tecnologia (tecnocracia). Uma Nova Ordem Mundial, idêntica á descrita por George Orwell em "1984"... Errou por +- 16/18 anos e é aí, que acho que a sua solução para um problema desta envergadura não passa de pura fantasia... a Grécia será o rastilho, penso eu... depois virá, por todo o resto do Planeta. As alterações climáticas a destruir, o Homem a cometer todas as atrocidades possíveis e imaginárias, na Ética Humana, começando pela ciência. Não sei o que terá isto de conspirativo... isto é a realidade pura e crua. Mas admiro o seu optimismo... fossem todos assim, Biranta.
Eu não estou em atraso para estar alerta... estamos todos.
Um pouquinho do que penso sobre isto, está aqui.
Abraço Dr. Garcia Pereira e desulpe o atrevimento. :)
Desculpe, dr. Garcia Pereira, mas agora ao ler o comentário reparei, em alguns erros de semântica... :) e queria dizer que estamos a saír da ditadura de Huxley, para em 2012 entrarmos na de Orwell. A tirania, a força.
ResponderEliminarTambém me esqueci de sublinhar, que a Web irá ser sustituída pele Clowd. Cada utilizador ficará apenas com um monitor, teclado e CD de acesso e o disco rígido passará a ser proibido. Oferecem o software e toda a informação ficará nas mãos dos "especialistas", como disse há 2 anos o administrador da Windows, quando veio a Portugal dar a notícia.
Agora sei para que servem os 700 complexos prisionais que se vêem do Google e que dizem ser, bases militares. Censura ao mais alto nível e mutos mais aviões da CIA, irão sobrevoar os ares.
Tento ser optimista, mas as convulsões sociais irão começar em breve.
É que, os neocons estão no poder e gerir super-população/recursos com tanta ganância, falta de Ética e de Valores... não chega para todos.
Eles sabem e o ano de crise de 2008, foi o ano em que as potências mundiais compraram mais stock de armamento de todos os tempos, com a China no topo seguida dos EUA, Rússia e por fim Israel. Eles estão à espera disso mesmo, para reduzir a população. Antes fossem conspirações.
Mais uma vez as minhas desculpas e um abraço Dr. Garcia Pereira. :)
Acrescento ainda que é escandaloso o que se passa com o desastre ecológico e o cinismo nos sucessivos «encontros» dos grandes poluídores.
ResponderEliminarParabéns F.do bosque por estar atenta e denunciar!
Também eu confundo muito a autoridade de Sócrates com a dos dos jornais! Não é gente da minha camioneta! Mas como posso eu confiar numa justiça que, tão levianamente, não consegue sequer consegue fazer guarda da sua documentação? Ao menos que eu saiba o que ela guarda mal! Isto é, se não fosse violado o segredo de justiça eu estaria convencido - eu não! mas outros! - que esta gente era como nos é vendida e não tinha dentro o bicho mau!
ResponderEliminarSegredo de justiça numa justiça de confiança! Se a justiça faz parte da camorra, então que se lixe o segredo de justiça!
Um abraço sempre admirador, não venerador, senão das mesma camioneta, pelo menos da mesma excursão
Meus caros,
ResponderEliminarAntes de mais, obrigado a todos pelos vossos comentários. Mas acho que é importante procurarmos separar as coisas que são diferentes e organizarmos um pouco as nossas ideias sob pena de, a certa altura, se referir tudo e não se conseguir debater nada com um mínimo de profundidade.
Quanto à situação mundial, o que nós temos hoje é o modo de produção capitalista no seu estádio supremo, ou seja, o imperialismo que representa o predomínio do grande capital financeiro, a luta sem quartel pelo controlo dos grandes recursos do mundo e a busca permanente do máximo lucro, com tudo o que isso significa (domínio dos povos e nações do mundo pelas grandes potências, submissão de tudo e de todos àqueles interesses, desprezo por tudo quanto possa representar risco ou diminuição efectiva do lucro, consequente desrespeito pelos direitos das pessoas e pelas questões ambientais mais básicas, etc., etc.).
Por tudo isto, "o imperialismo é a guerra" e as grandes potências imperialistas disputam continuamente o predomínio sobre as restantes. Implodida a antiga URSS (que de socialista só tinha o nome) e fortemente debilitada a hegemonia do imperialismo americano, novas potências surgem neste palco, com particular destaque para o caso da China, que representa o imperialismo por ventura mais agressivo e militarista do momento.
Creio que algumas análises esquecem que em Portugal, como nos outros países, há classes, há exploradores e há explorados, e cada classe tem a sua própria visão das coisas e a procura impor ao conjunto da sociedade.
Aquilo a que nós hoje estamos a assistir é a demonstração da crise por que esse sistema cada vez mais podre e caduco se caracteriza e todas estas ocorrências não passam de sinais da sua própria decadência. Quando vemos, por exemplo, um poder que suga milhões e milhões de euros dos bolsos dos portugueses para com eles tapar os buracos dos golpes e das fraudes do sector financeiro mas é incapaz de pagar um subsídio de desemprego decente a todo o trabalhador que fique desempregado ou dar de comer a cada português (e são cerca de 2 milhões) que vive abaixo do limiar mínimo de pobreza, o que tudo isso mostra é a necessidade de tomar esse poder em mãos e utilizá-lo em defesa de quem trabalha, de substituir as actuais relações sociais, a actual reforma de organização da sociedade, por um novo mundo em que essa exploração e opressão do Homem pelo Homem tenham sido banidas, e essa necessidade histórica cada vez mais sentida (quando o Homem da rua diz que isto está precisado de um novo 25 de Abril mas desta vez “a sério”, é isso mesmo que quer significar) afinal chama-se… Revolução!
É para essa modificação radical da sociedade, que é uma batalha colectiva e um combate duro e prolongado – e por isso mesmo não se compadece nem com individualismos nem com desesperos ou angústias existenciais – que todos estamos, cada vez mais, convocados.
Quanto à renovada proposta da Biranta da valoração da abstenção eleitoral, continuo – na fase actual – a não concordar com ela. Sobre isto já debatemos bastante, lembra-se? (http://garciapereira2009.blogspot.com/2009/08/sobre-abstencao.html). É que se, em certas circunstâncias (por exemplo de desmascaramento das eleições perante a grande maioria do Povo, como sucedeu por exemplo em 1973), pode ser justo apelar não apenas à abstenção mas até ao boicote activo às eleições, de todo em todo essa é a situação presente, em que a grande maioria do Povo continua a alimentar muitas ilusões acerca das eleições, e nestas circunstâncias a abstenção apenas permitirá que as clientelas das máquinas partidárias continuem a eleger os seus representantes e desperdiçará uma tribuna e um meio importante de divulgação e propaganda de ideias justas.
(cont.)
ResponderEliminarÉ também evidente que aquilo a que hoje se assiste em matéria de “escutas”, segredo de justiça, controlo da informação e quejandos, é a expressão da luta entre vários sectores da classe dominante. Mas isso não significa que não nos devamos bater por princípios democráticos básicos e não critiquemos métodos profundamente reaccionários mesmo que se auto-promovam como “populares” e até “justiceiros”.
Quem luta por uma sociedade justa não pode defender e utilizar métodos injustos; quem defende a Revolução, não pode ter práticas reaccionárias. É por isso que continuo a considerar que um adversário político deve ser combatido e derrubado no campo da luta política e não por métodos ínvios incontroláveis e incontrolados, mesmo que disfarçados de “descoberta da verdade” ou de “defesa da liberdade de informação”…
Dr. G.P.
ResponderEliminarNo essencial estamos de acordo, não só quanto ao conteúdo do texto ("escutas", segredo de justiça, etc.) mas também quanto á necessidade premente de alteração da sociedade.
Contudo, é você quem afirma que o homem da rua diz... Ou seja, TODA A GENTE diz. Então porque é que não se faz se toda a gente quer que se faça???
E é aí que está o cerne da questão, para mim. Há um domínio absoluto da propaganda dominante cobre os conceitos das pessoas e sobre a credibilidade e a confiança que os cidadãos estão dispostos a creditar seja a quem for...
Uma grande parte das pessoas já está tão farta disso que se abstém, sistematicamente. Essa atitude, da abstenção, tem outras motivações e fundamentos que me vou escusar de enumerar aqui. Essas pessoas desconfiam de tudo e de todos e até de si próprias porque lhes é incutido, no dia a dia e nas respostas aos seus problemas que elas não têm importância nenhuma... portanto também não adianta votarem ou não. Esta é a suprema forma de desespero e é ela que predomina. A abstenção é de dimensões muito superiores aos números contabilizados em eleições, porque as eleições são uma fraude pegada. Digo isto para que se perceba bem a dimensão do problema.
Não adianta falar para essas pessoas, porque elas não ouvem. e mesmo quando falam doutro 25 de Abril estão à espera que alguém o faça, que não elas, porque elas não têm importância.
Portanto, a meu ver, há que IR ATÉ ESSAS PESSOAS e mostrar-lhes que têm importância, VALORIZANDO, devidamente, a sua atitude de se absterem. Só assim se acabará com a abstenção.
Estou a tentar explicar, novamente, a minha proposta também para refutar a sua afirmação, implicita, de que ela pressupõe apelar á abstenção. NÃO HÁ NENHUM APELO À ABSTENÇÃO, mas uma atitude de devolver "o seu a seu dono": a legitimidade é das próprias pessoas e o que fazem, ou não fazem, com ela tem de ser valorado, porque isso implica valorar, devidamente, as próprias pessoas, devolver-lhes a auto-estima... e fazê-las acordar para a sua participação cívica porque passa a valer a pena.
Sem isso não adianta nada continuar a pregar aos peixes, como não tem adiantado até agora.
peço desculpa à Fada do Bosque por não ter tempo para lhe responder mas não dá mesmo. De qualquer maneria acho que os seus comentários são demasiado pessimistas e fatalistas. Nem tanto ao mar nem tanto à terra...
Cara Biranta, então estamos de acordo em que é preciso ir junto de todas essas pessoas, mostrando-lhes que, ao contrário do que o pensamento dominante todos os dias lhes pretende fazer crer, elas são mesmo importantes, valorizando-as a elas e às suas ideias, às suas aspirações e aos seus anseios, e assim as despertando e mobilizando para a participação e luta cívicas!
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