Sócrates não caiu, foi derrubado. Finalmente! E quem o derrubou não foi a Oposição, que resistiu até ao fim a fazê-lo, mas sim a luta do Povo Português, que isolou e desmascarou por completo a política reaccionária e anti-popular que, ao serviço dos grandes interesses económicos e financeiros, Sócrates sempre aplicou.
Mas essa luta do Povo Português deve agora não parar ou sequer esmorecer sob o pretexto das eleições, e muito menos cair no erro de aceitar mais do mesmo seja ele PS, PSD ou CDS. Ante deve manter-se e intensificar-se pela imposição de um governo democrático e de esquerda, verdadeiramente ao serviço do Povo, com um programa de medidas que sirvam os interesses dos Trabalhadores Portugueses e o desenvolvimento económico e a autonomia política do País, o repúdio da dívida pública, a renegociação dos termos da integração europeia, a confiscação das grandes riquezas, a responsabilização criminal dos autores dos roubos dos dinheiros públicos e o combate ao desemprego.
A luta continua, pois. Vamos a ela!
Mas essa luta do Povo Português deve agora não parar ou sequer esmorecer sob o pretexto das eleições, e muito menos cair no erro de aceitar mais do mesmo seja ele PS, PSD ou CDS. Ante deve manter-se e intensificar-se pela imposição de um governo democrático e de esquerda, verdadeiramente ao serviço do Povo, com um programa de medidas que sirvam os interesses dos Trabalhadores Portugueses e o desenvolvimento económico e a autonomia política do País, o repúdio da dívida pública, a renegociação dos termos da integração europeia, a confiscação das grandes riquezas, a responsabilização criminal dos autores dos roubos dos dinheiros públicos e o combate ao desemprego.
A luta continua, pois. Vamos a ela!
Infelizmente não foi a luta do povo trabalhador que derrubou o governo do capita. A luta teve aspectos importantes de mobilização e participação, como por exemplo as grandes mobilizações conseguidas como a Greve Geral de 24 de Novembro e a manifestação de 12 de Março, mas estas não foram determinantes por si só para a queda do governo. Aliás,estes dois exemplos mais significativos,não conseguiram sequer ultrapassar os limites de uma FRACA RESISTÊNCIA reformista pacifista à ofensiva capitalista em curso e a prova disso, é que o governo não recuou em qualquer medida relativa ao PEC III,razão dos protestos, como mesmo apresentou o PEC IV.
ResponderEliminarO PEC IV foi rejeitado e em consequência disso o governo caiu,não porque os outros representantes do grande capital o PSD e CDS estivessem contra essas medidas, mas porque entenderam,que a grave situação económica,a perda de competitividade da economia e as mais medidas que estão na CALHA (futuro PEC V) não se compadecem com a fragilidade de um governo minoritário e cada vez mais impopular. Daí defenderem a composição de um governo maioritário, se possivel alargado aos três partidos, de forma a conferir e propocionar uma base social de apoio às medidas que pretendem implementar.
"achispavermelha.blogspot.com"
A Chispa!
Sócrates caiu empurrado para a rua pela luta do Povo Português de que a manifestação do 12 de Março - olhada com tanta desconfiança por parte dos próprios partidos da esquerda parlamentar, precisamente por não a controlarem e se sentirem também postos em causa por ela - foi, inquestionavelmente um episódio muito importante. Até porque evidenciou a disposição dos jovens em assumirem o seu lugar na linha da frente das batalhas pelas grandes transformações sociais.
ResponderEliminarReafirmo que tendo sempre o PCP e, mais ainda, o BE, recusado - como se viu uma vez mais e de forma bem clara aquando da apresentação da moção de censura - definir como objectivo o derrube do Governo, é claro que quando este ocorreu nada tinham para dizer.
Por outro lado, havendo uma grande movimentação de massas, é natural que as duas classes fundamentais da sociedade disputem a sua direcção. Ora, se os partidos que se dizem de esquerda, em vez de se terem posto sempre à frente desse movimento, o que procuraram foi contê-lo e cavalgá-lo para obter mais votos e, logo, uma maior fatia do bolo do orçamento, é claro que estão a abandonar essa liderança à direita, ou seja, ao grande capital.
Que, obviamente, também compreendeu que, depois de ter desempenhado bem o seu papel de "limpar as cavalariças do poder", Sócrates, porque já denunciado e desmascarado aos olhos das massas, não reuniria as condições para continuar a desempenhar adequadamente essa função.
E por isso se prepara para o substituir na tarefa de constituir a cabeça da contra-Revolução.
É por tudo isto que é muito importante, sem nunca alimentar ilusões sobre a natureza e função das eleições, aproveitar a próxima campanha para demonstrar que a pretensa alternativa entre PS e PSD significa para os operários e demais trabalhadores escolher entre morrer afogado e morrer queimado e que, para além da solução burguesa que esses dois partidos corporizam, existe uma alternativa operária para vencer a crise.
E a constituição de um Governo democrático e de esquerda com um programa de desenvolvimento económico assente na reconstrução das nossas forças produtivas e um plano de combate ao desemprego constitui o "programa mínimo" dessa alternativa operária.
Pedro Passos Coelho, Paulo Portas, Governo e Lobbies associados tenho a dizer que vocês tentaram e tentarão de tudo para levar o povo a miséria e Portugal, mas a justiça do povo não vos deixará impune e um dia, será a alegria no rosto do céu limpo que ditará que este povo é livre e saudável para crescer e evoluir.
ResponderEliminarPedro Passos Coelho, Paulo Portas, Governo e Lobbies associados tenho a dizer que vocês tentaram e tentarão de tudo para levar o povo a miséria e Portugal, mas a justiça do povo não vos deixará impune e um dia, será a alegria no rosto do céu limpo que ditará que este povo é livre e saudável para crescer e evoluir.
ResponderEliminarO povo não desiste, lutaremos contra lobbies, passos coelho, governo e todos os tiranos que nos tentem levar a alma!!
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