Este caso assume uma gravidade muito maior do que o da piada mais ligeira ou mais pesada. É que a ser verdadeiro o referenciado “copianço colectivo”, então a “solução” encontrada (passar toda a gente com 10 valores) demonstra bem a ausência da componente cívica e de cidadania da formação do Centro de Estudos Judiciários e o tipo de valores com que os Juízes e Magistrados do Ministério Público são hoje formados e avaliados e serão portadores e aplicadores amanhã.
Defender que os princípios – e designadamente o de que não deve haver batota na avaliação dos candidatos a Magistrados, em qualquer área mas muito em particular na do inquérito e processo penal –, se houver “dificuldades” (designadamente de data) em aplicá-los, então podem e devem ser mandados às urtigas, já deveria sempre constituir um autêntico escândalo em qualquer meio ou instituição em que as regras éticas não tenham atingido o “grau zero”.
Mas que isso ocorra – e seja encarado e explicado como solução aceitável – no Centro de Estudos Judiciários explica muita coisa do estado actual da Justiça!...
Parece-me que a ética e deontologia não têm qualquer importância para aqueles senhores.
ResponderEliminarE não há-de o povo ter uma ideia (in)aceitável
da nossa justiça.
Apenas a demissão do director e a anulação e correspondente "chumbo" limpará esta imagem deturpada do sistema.
Pena exemplar!
Pode andar-se ás voltas com todas as interpretações da questão em causa, dizer mais do que isto será na minha modesta opinião perder tempo; uma sociedade cujos valores morais e éticos está empobrecida e porque não dizer, podre, produzirá sempre frutos de qualidade muito pouco sadia.
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