Um cidadão consciente deve ter uma visão estratégica do seu voto, ou seja, deve ter sempre presente para que objectivos tal voto irá, ou não, contribuir.
Ora, creio ser inegável que o objectivo fundamental dos trabalhadores e dos democrata nestas eleições deve ser o de impedir que a Direita eleja Cavaco Silva e à primeira volta. Por tudo aquilo que este representou e representa (da destruição de grande parte da nossa Indústria, da nossa Agricultura e das nossas Pescas, da política de betão e da especulação financeira, da repressão policial de manifestações e de perseguição a dirigentes associativos, sindicais e políticos), e cuja memória, aliás, não devemos permitir que seja apagada.
É um facto que de uma forma geral, a Esquerda tem sido sempre sociologicamente superior à Direita (sendo que, nas eleições legislativas, é o método de Hondt que tem permitido que minorias percentuais se transformem em maiorias absolutas de mandatos). E também que a abstenção normalmente atinge mais a Esquerda que a Direita.
Por outro lado, os votos nulos e os votos em branco não são considerados votos validamente expressos, tornando assim possível a obtenção de maiorias absolutas com menos votos. É por tudo isto que a abstenção e os votos nulos e brancos, independentemente das intenções de protesto que lhe estejam subjacentes, constituam afinal autênticos votos a favor de Cavaco Silva.
Manuel Alegre é – exactamente ao contrário de Cavaco Silva – um homem de cultura e com um passado de luta pela Liberdade, um democrata e um patriota, com preocupações de respeito pelos direitos e liberdades dos cidadãos. E é, indiscutivelmente, o único candidato em condições de ir à segunda volta com Cavaco Silva e de o derrotar. Ora, é manifesto que uma boa votação, uma votação substancial na primeira volta, constitui um factor fortemente galvanizador e potenciador dessa mesma vitória à segunda volta.
É nestas circunstâncias, por estas razões e com estes objectivos que entendo apelar, uma vez mais, ao voto em Manuel Alegre!
Ora, creio ser inegável que o objectivo fundamental dos trabalhadores e dos democrata nestas eleições deve ser o de impedir que a Direita eleja Cavaco Silva e à primeira volta. Por tudo aquilo que este representou e representa (da destruição de grande parte da nossa Indústria, da nossa Agricultura e das nossas Pescas, da política de betão e da especulação financeira, da repressão policial de manifestações e de perseguição a dirigentes associativos, sindicais e políticos), e cuja memória, aliás, não devemos permitir que seja apagada.
É um facto que de uma forma geral, a Esquerda tem sido sempre sociologicamente superior à Direita (sendo que, nas eleições legislativas, é o método de Hondt que tem permitido que minorias percentuais se transformem em maiorias absolutas de mandatos). E também que a abstenção normalmente atinge mais a Esquerda que a Direita.
Por outro lado, os votos nulos e os votos em branco não são considerados votos validamente expressos, tornando assim possível a obtenção de maiorias absolutas com menos votos. É por tudo isto que a abstenção e os votos nulos e brancos, independentemente das intenções de protesto que lhe estejam subjacentes, constituam afinal autênticos votos a favor de Cavaco Silva.
Manuel Alegre é – exactamente ao contrário de Cavaco Silva – um homem de cultura e com um passado de luta pela Liberdade, um democrata e um patriota, com preocupações de respeito pelos direitos e liberdades dos cidadãos. E é, indiscutivelmente, o único candidato em condições de ir à segunda volta com Cavaco Silva e de o derrotar. Ora, é manifesto que uma boa votação, uma votação substancial na primeira volta, constitui um factor fortemente galvanizador e potenciador dessa mesma vitória à segunda volta.
É nestas circunstâncias, por estas razões e com estes objectivos que entendo apelar, uma vez mais, ao voto em Manuel Alegre!
O voto no Sr. Manuel Alegre, é essencialmente uma questão política de extrema e elevada importância, que pode e deve de ser discutida.
ResponderEliminarComo tal, impor a candidatura do Sr. Manuel Alegre, ao Sr. Cavaco não é nem intimidar nem ridicularizar a justa luta e observações de outros candidatos que, apesar de sem substanciais diferenças de perspectivas, corajosamente (às vezes um abusivamente exultante) trazem a esta eleição do Presidente da República.
Pela bofetada de luva branca na "família" Soares até me apetecia, mas votar em alguém apoiado por José Sócrates e seus capangas? NEM COM DOIS SAPOS NA BOCA... NEM COM UMA ARMA APONTADA À CABEÇA!!!
ResponderEliminarO meu cartão vermelho às elites nacionais chama-se José Manuel Coelho!
ResponderEliminarTodos os votos que não pertenceram a Cavaco eram contra o próprio Cavaco. Mas jamais votaria "num instalado do Sistema", como é Manuel Alegre ou qualquer outro com parcelas do Poder a financiarem. Se queremos mudança ela só passaria por Nobre ou por Coelho.Foi uma pena denegrirem as capacidades do excelente cidadão e candidato Fernando Nobre. E assim continuamos com a porcaria que merecemos, pois foi o povo que votou e que faltou para votar...
ResponderEliminarNa aprovação não existe lápis azul, pois não?!!!
ResponderEliminarCara Dila,
ResponderEliminarAntes de mais, e respondendo à pergunta colocada no seu segundo comentário (1 minuto depois do primeiro) é claro que não há lápis azul na aprovação dos comentários de quem exprime as suas ideias com convicção e seriedade, mesmo discordando das minhas. Como é óbvio e creio que este blog o comprova.
Quanto às passadas eleições presidenciais, embora ache que neste momento temos já coisas bem mais importantes com que nos preocuparmos, não quero deixar de lhe referir que em minha opinião, nem Nobre nem Coelho apresentaram ou representaram qualquer programa político do cargo de Presidente da República (embora, obviamente, não haja comparação possível entre ambos quanto à seriedade do seu posicionamento na actividade cívica e política.
E continuo a entender que, estando tudo feito e preparado para eleger Cavaco Silva e se possível logo à primeira volta, era correcto impedir essa eleição logo à primeira volta e impôr uma segunda volta onde era possível eleger como PR uma pessoa que, não sendo obviamente um revolucionário, e padecendo de algumas incongruências e inconsequências, ninguém duvidará que é um democrata.
Mas agora devemos ir ao que interessa, ou seja, ao derruvbamento do Governo de Sócrates e à luta pela imposição de um Governo democrático e de esquerda com um programa verdadeiramente ao serviço do Povo.