segunda-feira, 6 de junho de 2011

AS DESESPERADAS MISTIFICAÇÕES ACERCA DOS RESULTADOS ELEITORAIS DO PCTP/MRPP


Apesar de todas as manipulações, silenciamentos e provocações de que fui alvo, inclusive no próprio dia das eleições, a candidatura do PCTP/MRPP, única que foi a defender clara e inequivocamente o não pagamento da dívida pelo Povo Português e a apresentar um programa de medidas para o desenvolvimento da economia nacional:

1º Foi, de novo, o partido extra-parlamentar mais votado, reforçando essa sua posição de 6º Partido do espectro político português.

2º Não só manteve como ampliou a votação obtida nas eleições de 2009.

3º Com os seus cerca de 63.000 votos, obteve o seu melhor resultado eleitoral de sempre, subindo 10.000 votos relativamente às últimas eleições (onde já alcançara um dos melhores resultados).

4º Não tendo embora conseguido ainda a eleição pelo círculo eleitoral de Lisboa, aumentou de uma vez e meia a sua votação neste distrito, tornando cada vez mais possível o atingimento desse objectivo já nas próximas eleições.

É por tudo isto que procurar – como têm feito os “politólogos” e opinadores de serviço – apresentar estes resultados eleitorais da candidatura do PCTP/MRPP como um qualquer fracasso ou pura e simplesmente tratar de os ocultar do Povo Português representa apenas mais uma desesperada tentativa de mistificação da verdade.

O que todavia bem se percebe quando agora vai começar a aplicação em pleno das medidas da Troika e a candidatura do PCTP/MRPP foi, uma vez mais, a única a, com toda a clareza, conclamar os trabalhadores portugueses a erguerem-se e a sublevarem-se contra elas!...

E mais de 60.000 pessoas dispostas, consciente e decididamente a isso, é obra!

Por fim, o meu agradecimento sincero a todos quantos acreditaram e acreditam na causa que defendemos e, muito em particular, àqueles que de uma forma ou de outra, apoiaram a candidatura.

A luta, continua, pois! E com mais determinação e firmeza do que nunca!

3 comentários:

  1. Mais uma vez o PCTP/MRPP demonstrou uma capacidade, não só de resistência, mas até de crescimento eleitoral, perfeitamente notáveis.
    Por isso, e porque concordo (ainda que não totalmente) com os princípios orientadores do Partido, congratulo-me e congratulo-vos por tão excelentes resultados, após um silenciamento mediático totalmente vergonhoso - aliás comum a outras forças políticas - e a que a CNE e/ou a Entidade Reguladora jamais parecem dispostas a pôr fim (apesar deste facto já se ter tornado banal, pelo menos há uns 15 ou 20 anos).
    Sou um apoiante do Bloco de Esquerda, e continuarei a sê-lo no futuro previsível, e sei que para o Dr. Garcia Pereira, o BE constitui um dos seus principais 'ódios de estimação' - até tem o hábito, um pouco irritante, perdoe-me a expressão, de o associar com Balsemão e os seus lacaios da SIC (bastaria olhar para o inqualificável trabalho do também inqualificável Anselmo Crespo na cobertura das campanhas do Bloco, para se tirar quanto a isso qualquer dúvida; mas, enfim, se o LF.Vieira diz que o Sporting é beneficiado pelas arbitragens, tudo o resto se torna admissível...) - dizia eu, sendo um apoiante do BE não alimento quaisquer sentimentos sectários e fico extremamente satisfeito com a subida das outras forças da esquerda, o PCTP e também o PCP/PEV.
    Parabéns, mais uma vez ao Garcia Pereira, ao PCTP, ao Carlos Paisana e à tenacidade dos militantes e apoiantes de um partido com uma história notável, e que só não entra na Assembleia da República pelos artifícios da nossa lei eleitoral - basta dizer que o PSD ou o PS apenas precisaram de 20 mil votos por deputado, enquanto o Bloco necessitou de 36 mil votos por deputado e o PCTP (ou até o PAN) com cerca de 60 mil votos cada não elegem qualquer representante - isto num sistema que se auto-intitula 'proporcional'. Mas enfim são os efeitos da divisão regional e do método de Hondt em acção, e isso seria motivo suficiente para uma mensagem ainda mais LONGA que esta...

    Pedro Silva
    Portugal

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  2. Caro Pedro Silva,

    Agradeço-lhe o seu comentário, ainda que não concorde com tudo o que nele se contem. Realço a denúncia que faz do Método de Hondt e, na verdade, se tivéssemos um sistema genuinamente proporcional, o PCTP/MRPP, com a votação que obteve, teria eleito pelo menos dois deputados.

    Por fim, acho que o revés eleitoral do BE - até tendo presente a manutenção do PCP e a marcada subida do PCTP/MRPP - merece uma séria reflexão por parte da esquerda. Já procurei dar o meu contributo neste post: http://bloggarciapereira.blogspot.com/2011/06/algumas-reflexoes-sobre-os-resultados.html

    Cumprimentos,

    António Garcia Pereira

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  3. Em relação ao método eleitoral creio que o mais justo seria tornar Portugal num único círculo eleitoral e manter o método de hondt.

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