Agora que findou o “ruído eleitoral” os portugueses vão ser confrontados com a real situação de um País fortemente dependente e brutalmente endividado (com uma taxa que deve chegar aos 100% do PIB no final do ano), com um défice orçamental que já vai em 6% e deverá atingir em Dezembro os 8% e com um desemprego estrutural e crescente que irá em breve ultrapassar os 10%.
O PS, responsável pela governação que conduziu a esta situação catastrófica, ganhou estas eleições, depois de ter beneficiado de toda uma série de “tiros nos pés” por parte do PSD mas a verdade é que não apenas perdeu a maioria absoluta como, relativamente às eleições de 2005, teve menos meio milhão de votantes.
Assim, José Sócrates terá agora de fazer aquilo que, ao longo destes últimos 4 anos, sempre proclamou não poder nem querer fazer, ou seja, terá de governar com uma maioria relativa e de chegar a entendimentos com outros partidos para conseguir aprovar leis e decisões no Parlamento.
Deste modo, sendo óbvio que o Povo Português, depois de todas as medidas anti-populares que Sócrates tomou ao longo desta Legislatura, lhe retirou a possibilidade de governar sózinho, a grande questão reside agora em saber que entendimentos vai ele fazer e com quem para, defraudando aquela posição popular, continuar a aplicar a mesma política.
Quando ao PCTP/MRPP, embora não tenha conseguido (ainda) atingir o objectivo da eleição de 1 deputado, o facto é que alcançou uma significativa vitória, afirmando-se claramente como a primeira força política extra-parlamentar e ultrapassando folgadamente a meta dos 50.000 votos, obtendo mais cerca de 5.000 votos do que nas Legislativas de 2005, e mais cerca de 11.000 do que nas Europeias de Junho último. O que constitui uma excelente base de trabalho para a nossa actividade futura e desde logo para as próximas eleições legislativas que, dada a situação política criada com estes resultados, deverão ocorrer já em 2011.
Ao trabalho, pois!
(Não consigo deixar de referir que, ainda hoje, apesar dos nossos resultados, o Jornal Público se permite listar os resultados eleitorais distrito a distrito, contendo as votações nos 5 partidos do poder e... no MEP!!! Feito o devido protesto pelos serviços da candidatura, o editor de serviço Alvarez respondeu que... amanhã seria publicada uma “errata”! Palavras para quê? São os chamados “critérios editoriais”!!!)
O PS, responsável pela governação que conduziu a esta situação catastrófica, ganhou estas eleições, depois de ter beneficiado de toda uma série de “tiros nos pés” por parte do PSD mas a verdade é que não apenas perdeu a maioria absoluta como, relativamente às eleições de 2005, teve menos meio milhão de votantes.
Assim, José Sócrates terá agora de fazer aquilo que, ao longo destes últimos 4 anos, sempre proclamou não poder nem querer fazer, ou seja, terá de governar com uma maioria relativa e de chegar a entendimentos com outros partidos para conseguir aprovar leis e decisões no Parlamento.
Deste modo, sendo óbvio que o Povo Português, depois de todas as medidas anti-populares que Sócrates tomou ao longo desta Legislatura, lhe retirou a possibilidade de governar sózinho, a grande questão reside agora em saber que entendimentos vai ele fazer e com quem para, defraudando aquela posição popular, continuar a aplicar a mesma política.
Quando ao PCTP/MRPP, embora não tenha conseguido (ainda) atingir o objectivo da eleição de 1 deputado, o facto é que alcançou uma significativa vitória, afirmando-se claramente como a primeira força política extra-parlamentar e ultrapassando folgadamente a meta dos 50.000 votos, obtendo mais cerca de 5.000 votos do que nas Legislativas de 2005, e mais cerca de 11.000 do que nas Europeias de Junho último. O que constitui uma excelente base de trabalho para a nossa actividade futura e desde logo para as próximas eleições legislativas que, dada a situação política criada com estes resultados, deverão ocorrer já em 2011.
Ao trabalho, pois!
(Não consigo deixar de referir que, ainda hoje, apesar dos nossos resultados, o Jornal Público se permite listar os resultados eleitorais distrito a distrito, contendo as votações nos 5 partidos do poder e... no MEP!!! Feito o devido protesto pelos serviços da candidatura, o editor de serviço Alvarez respondeu que... amanhã seria publicada uma “errata”! Palavras para quê? São os chamados “critérios editoriais”!!!)
Parabéns pela sua entrada no espetro dos notáveis :-)
ResponderEliminarBoa Noite
ResponderEliminarGostava de o conctactar por uma questao de uma iregulariadade que vao fazer numa fabrica , gostava de falar consigo para ver o que o mrpp pode fazer
Meu mail andrepagaime@msn.com e muito importante que me fale para eu porlhe a questao
Abraço
Parabéns, a luta valeu! :)
ResponderEliminarNotáveis! Onde?! "notáveis" já acredito.
Que futuro... parece um espectro!
O que fizeram deste nosso País!
Os critérios editoriais, são uma farsa valente, isso sim!
A “notoriedade” das pessoas conta pouco. O que interessa é a justeza das ideias que se defendem!
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