terça-feira, 1 de setembro de 2009

Do que precisamos

Perante a estrondosa derrota nas eleições europeias, o Governo e o Primeiro-Ministro entraram em autêntico “estado de coma”, nada decidindo nem nada fazendo, envergando a pele de cordeiro da falsa humildade. E, ainda pior, mostrando mesmo já uma completa falta de carácter político, cedendo à pressão da direita adiaram todas as grandes obras públicas de que o País está necessitado.
Precisamos de pôr cobro a este estado de coisas!
Precisamos também de apostar, e de apostar a sério, nos grandes factores de desenvolvimento do Século XXI, ou seja, no investimento tecnológico, na modernização de processos, na qualificação dos trabalhadores e na rejeição do modelo tradicional da “competitividade”, assente no trabalho pouco qualificado, utilizado intensivamente e muito mal remunerado.
Precisamos de impor que a Banca seja colocada a investir na actividade produtiva e a pagar impostos pelos lucros fabulosos que acumula – por exemplo, o BES acaba de anunciar que, em plena época de crise e só no 1º semestre deste ano, já realizou 245 milhões de euros em lucros!

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