quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Convicções

Quando achamos que temos razão, não devemos abdicar da luta por aquilo que entendemos ser justo. Pode demorar tempo, pode já não ser no nosso tempo, pode ser daqui a uma geração ou duas, ou cinco, ou dez… isso não interessa. O que interessa é o rumo que imprimimos aos acontecimentos – isso é o que a História nos ensina.

3 comentários:

  1. Acho que neste País a Ganância, excluiu o mais importante em Democracia: A JUSTIÇA

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  2. Concordo, mas acrescentaria ainda que o oportunismo (frequentemente travestido de “pragmatismo”) tentou desvalorizar os princípios, eliminar a dignidade e destruir a solidariedade, lambuzando-nos diariamente com as teorias viscosas que mais convêm a que tudo continue na mesma como as do fim da História e das ideologias, o dendeusamento do mercado e do individualismo mais feroz, o fatalismo impotente do “isto é assim e sempre há-de ser” e agora é o cada um por si, não olhando a meios e nem que seja à custa de acotovelar e apunhalar o companheiro do lado.
    Mas ainda há esperança, o mundo não está perdido, porque felizmente há muitos cidadãos e cidadãs que não abdicam da sua verticalidade, dos seus princípios e da sua capacidade de decidirem os seus próprios destinos.

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  3. Já agora, quanto aos principios que nos deviam reger ao longo da vida, temos aquelas pessoas que passaram de um partido para outro - fenomeno que aconteceu já em praticamente todos os partidos (mesmo Sócrates veio do PSD para o PS e essa fase da sua vida é apagada das biografias oficiais e oficiosas). Mas a verdade é que, por puro preconceito, parece que só se fala dos ex-MRPP's. Em determinada altura, ser ex-MRPP passou mesmo a ser um item importante das carreiras políticas dos novos governantes.
    Por outro lado, também creio ser justo distinguir entre aqueles que saíram do MRPP para militarem activamente na Reacção ou se transformaram em puros e simples agentes da provocação política, e aqueles que ou se afastaram da militância ou até ingressaram noutras organizações, mas que mantiveram sempre princípios, preocupações sociais e espinha vertical direita.
    O exemplo mais significativo dos primeiros é, claro, Durão Barroso e o dos segundos, pessoas como Ana Gomes ou Vitor Ramalho.

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