A regionalização é uma política de dividir para reinar, fazendo crer aos cidadãos do Norte que se eles estão numa situação difícil, de miséria e desemprego, que a culpa não é da política do governo, mas dos que vivem no Sul, e vice-versa.
A regionalização, se se fizer, servirá para justificar ideologicamente a criação de uma série de “tachos” e sinecuras ao nível das estruturas dos órgãos do Estado para alimentar clientelas partidárias. Não significando qualquer alteração das políticas dominantes, a regionalização só representará a manutenção ou o agravamento dos problemas das populações.
Se o cidadão em Trás-os-Montes não tem hospitais decentes e em número suficiente, se não tem uma rede viária digna, se o sistema de transportes é deficiente, se a energia eléctrica é cara, por exemplo, não é por não haver uma estrutura política executiva regional mas, sim, porque a política do governo é errada.
Outra coisa é a desconcentração administrativa. Na realidade, é completamente absurdo que se se partir um vidro num centro de saúde em Vila Real de Trás-os-Montes, enquanto não vier um papel por aí abaixo até ao Terreiro do Paço e tiver 37 carimbos em cima e voltar para trás, o vidro não seja substituído. Este tipo de situação, obviamente, tem que acabar. Mas isso não tem que ver com a regionalização, tem que ver com desconcentração e descentralização administrativa.
A regionalização, se se fizer, servirá para justificar ideologicamente a criação de uma série de “tachos” e sinecuras ao nível das estruturas dos órgãos do Estado para alimentar clientelas partidárias. Não significando qualquer alteração das políticas dominantes, a regionalização só representará a manutenção ou o agravamento dos problemas das populações.
Se o cidadão em Trás-os-Montes não tem hospitais decentes e em número suficiente, se não tem uma rede viária digna, se o sistema de transportes é deficiente, se a energia eléctrica é cara, por exemplo, não é por não haver uma estrutura política executiva regional mas, sim, porque a política do governo é errada.
Outra coisa é a desconcentração administrativa. Na realidade, é completamente absurdo que se se partir um vidro num centro de saúde em Vila Real de Trás-os-Montes, enquanto não vier um papel por aí abaixo até ao Terreiro do Paço e tiver 37 carimbos em cima e voltar para trás, o vidro não seja substituído. Este tipo de situação, obviamente, tem que acabar. Mas isso não tem que ver com a regionalização, tem que ver com desconcentração e descentralização administrativa.
Sem comentários:
Enviar um comentário