O governo português, numa atitude impar no Mundo, em vez de tomar medidas de apoio à actividade produtiva e medidas de apoio social aos desempregados e reformados, preferiu ajudar o grande capital financeiro, especulativo, que não investe nem estimula a actividade produtiva. Este governo, em vez de apoiar as pequenas e médias empresas – espinha dorsal da economia portuguesa – só teve olhos para as grandes empresas estrangeiras as quais, muitas vezes, depois de embolsarem apoios e benefícios, vão-se embora e mandam os respectivos trabalhadores para o desemprego.
Em vez de criar 150 mil postos de trabalho, elevar os salários e as pensões, de combater a pobreza, Sócrates – com a sua política neo-liberal – agravou drasticamente o desemprego, colocou o país em níveis inauditos de miséria social, baixou os salários reais e as pensões e até obrigou os reformados a pagarem impostos.
Com a complacência e cumplicidade antidemocráticas dos presidentes Jorge Sampaio e Cavaco Silva, fez toda a sorte de promessas e, depois, quando sacou os votos e se apanhou no poder, não cumpriu uma única delas. Não merece ser reeleito.
Em vez de criar 150 mil postos de trabalho, elevar os salários e as pensões, de combater a pobreza, Sócrates – com a sua política neo-liberal – agravou drasticamente o desemprego, colocou o país em níveis inauditos de miséria social, baixou os salários reais e as pensões e até obrigou os reformados a pagarem impostos.
Com a complacência e cumplicidade antidemocráticas dos presidentes Jorge Sampaio e Cavaco Silva, fez toda a sorte de promessas e, depois, quando sacou os votos e se apanhou no poder, não cumpriu uma única delas. Não merece ser reeleito.
Olhe que neste momento eu estou dividido. Independentemente de merecer ou não, quem sabe não seria bom que ele continuasse à frente do Governo!
ResponderEliminarJá sabemos que se houver mudança será para o mesmo, apenas com outras caras (que nem sequer são novas), e com a desvantagem de ficarmos mais quatro anos a regredir e a ouvir a lengalenga do costume, de que a culpa foi dos "outros" que deixaram isto numa lástima, e blá, blá, blá que temos que apertar o cinto e blá, blá, blá que os amanhãs vão ser brilhantes e blá, blá, blá.
Como sinto as coisas neste momento, a continuação de José Sócrates à frente do Governo, ainda que implique o risco de voltarmos aos tempos da outra senhora (tem todos os tiques salazarentos), a mim traz-me a esperança de que os pelourinhos das cidades e vilas deste país voltem a ter o uso para que foram originariamente construídos.
Não perfilho a tese do "quanto pior, melhor"! E também não concordo que a haver mudança, ela tenha de ser para o mesmo. A ruptura com o actual estado de coisas, é necessária, é urgente e é para ser imposta o mais depressa possível.
ResponderEliminarNão creio, bem antes pelo contrário, que seja necessário mais tempo para Sócrates e os seus acólitos serem desmascarados e isolados. Julgo até que uma sua vitória representaria o redobrar da repressão e da opressão sobre o povo, agora sob o já actual pretexto da "legitimidade democrática renovada".
O que temos de fazer é impor um novo projecto de sociedade e um novo modelo de desenvolvimento do País com uma nova organização económica e política colocada sob a égide do Trabalho e eleger as pessoas capazes de corporizar essa ruptura e essa mudança.