Questão colocada pelo visitante Rebel: num País que parece ser de maioria sociológica de esquerda, por que motivo não se junta a esquerda?
Resposta: a primeira dificuldade reside em definir o que é que se deve entender por esquerda e quais os partidos ou forças políticas que se deverão considerar aí incluídos. Por mim, prefiro colocar a questão em termos de classes, o que significa os operários e os seus aliados nesta fase de predomínio do grande capital financeiro internacional, ou seja, os demais trabalhadores, os camponeses e aqueles sectores da pequena e média burguesia cada vez mais ameaçados da proletarização.
Ora isto significa, por exemplo, que o PS com Sócrates se cristalizou como um partido das políticas neo-liberais e da defesa dos interesses do grande capital, ou seja, como um partido claramente de direita. Por outro lado, os partidos do Arco do Poder que se reclamam da esquerda como o PCP e o BE tendem sempre em entender a unidade da esquerda não como a unidade dos operários com os seus aliados mas como uma mera coligação de si próprios, excluindo tudo o que escape à sua hegemonia ou controlo. E é evidente que por este caminho nunca iremos lá.
O exemplo mais à vista é a situação existente em Lisboa que ameaça devolver a Presidência da Câmara a Santana Lopes.
Resposta: a primeira dificuldade reside em definir o que é que se deve entender por esquerda e quais os partidos ou forças políticas que se deverão considerar aí incluídos. Por mim, prefiro colocar a questão em termos de classes, o que significa os operários e os seus aliados nesta fase de predomínio do grande capital financeiro internacional, ou seja, os demais trabalhadores, os camponeses e aqueles sectores da pequena e média burguesia cada vez mais ameaçados da proletarização.
Ora isto significa, por exemplo, que o PS com Sócrates se cristalizou como um partido das políticas neo-liberais e da defesa dos interesses do grande capital, ou seja, como um partido claramente de direita. Por outro lado, os partidos do Arco do Poder que se reclamam da esquerda como o PCP e o BE tendem sempre em entender a unidade da esquerda não como a unidade dos operários com os seus aliados mas como uma mera coligação de si próprios, excluindo tudo o que escape à sua hegemonia ou controlo. E é evidente que por este caminho nunca iremos lá.
O exemplo mais à vista é a situação existente em Lisboa que ameaça devolver a Presidência da Câmara a Santana Lopes.
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